Lindo casal de maritacas que me visitam sempre a partir das dezessete horas.
Elas sabem que gostamos delas, por isso cantam para nos chamar a atenção.
De acordo com a luz do sol, o verde de suas asas viajam por tonalidades indescritíveis.
Namoram no alto de um poste e bailam nos fios de alta tensão.
Tem um fio retorcido, de alumínio, deve ser inveja por viver sozinho no alto daquele poste.
Tem sorrisos em seus olhinhos negros que minha câmera insiste em buscar.
Aproveito desse zoom emprestado e me imagino ali ao lado desse casal que se ama.
Um lugar onde a inclusão existe de verdade. Vamos viajar juntos, aceito suas críticas. Pode elogiar também - eu gosto. Peço desculpas se não conseguir passar o que realmente deveria, mas quero aprender com vocês. Sou Ton Praddo, um amante das letras, das fotos dos sabores, das cores, texturas e da vida... Quero me emprestar a quem quiser e gostar de fotografia Amo a fotografia, com o coração e espero poder exteriorizar esse amor...
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Eu e os vinhos
Estou numa adega climatizada num restaurante que eu dei uma consultoria.
Atras de mim existem vinhos caros, tem vinho com o preço de um carro zero.
Eu conheço pouco de vinhos.
Estou com a mão direita no queixo, mas não é para fazer charme não, é que eu fui fazer a barba depressa e causei um corte...
Meus olhos estão cansados mas estou quase a sorrir.
Cabelos desarrumados, pois usava uma bandana na cozinha, a bandana está torcida e amarrada no meu pescoço.
Uso um jaleco preto, fico com uma cara de sério, mas é só a cara.
Estou com uma cara jovem!
Atras de mim existem vinhos caros, tem vinho com o preço de um carro zero.
Eu conheço pouco de vinhos.
Estou com a mão direita no queixo, mas não é para fazer charme não, é que eu fui fazer a barba depressa e causei um corte...
Meus olhos estão cansados mas estou quase a sorrir.
Cabelos desarrumados, pois usava uma bandana na cozinha, a bandana está torcida e amarrada no meu pescoço.
Uso um jaleco preto, fico com uma cara de sério, mas é só a cara.
Estou com uma cara jovem!
Janela intrometida
Em estilo colonial, emoldurada por um amarelo pálido, parece que alguém pincelou farinha de milho em sua volta.
Não é bonita, mas tem presença.
O lustre ainda com seu brilho quase não aparece por causa dela.
E os dois objetos sozinhos, deveriam ser juntar, tentam cada um ser mais belo que o outro.
O conjunto é romântico, mas o orgulho deles não os deixa ver tal romantismo e vão seguir sozinhos por todo o sempre...
Garça sem graça
Parece que ela está com medo de molhar os pezinhos, pescoçudinha olha para a direita procurando peixes;
Mas a água é muito suja, os peixinhos foram embora...
Ela está na entrada de uma marina,
barcos entram e saem por ali,
mas ela espera que algum barco venha carregado de peixe, lá do oceano.
Seu reflexo na água do rio é tremulo, mas belo.
A água é de um verde musgo intenso,
Rio indo pro mar
Bela paisagem, mas a água é suja, a direita cinco barcos ancorados em piers particulares;
A esquerda uma cilclo via e uma calçada cinza, deste lado tem um barco e uma canoa feia.
Algumas palmeiras magrinhas olham e bebem a água suja do rio, elas estão em pé sobre um tapetinho de grama seca e tímida.
As sombras das palmeiras são mais magrinhas ainda.
Bem ao longe montanhas que não querem ficar nessa paisagem...
A esquerda uma cilclo via e uma calçada cinza, deste lado tem um barco e uma canoa feia.
Algumas palmeiras magrinhas olham e bebem a água suja do rio, elas estão em pé sobre um tapetinho de grama seca e tímida.
As sombras das palmeiras são mais magrinhas ainda.
Bem ao longe montanhas que não querem ficar nessa paisagem...
Árvore caída
Árvore deitada na areia da praia do Romance em Caraguatatuba.
Seu nome, chapéu de sol
Linda,
Frondosa
Porém triste.
Quase todas as suas raízes estão para fora da terra,
poucas raízes dentro da terra ainda clamando pela vida.
Atras da árvore está o mar, olhando atento essa árvore morrer.
Suas ondas congeladas na foto estão também tristes.
A areia cinza completa o cenário de desilusão.
Mas a natureza maravilhosamente sábia ainda permite que a árvore dê seus últimos suspiros.
Tristeza e semi morte.
Seu nome, chapéu de sol
Linda,
Frondosa
Porém triste.
Quase todas as suas raízes estão para fora da terra,
poucas raízes dentro da terra ainda clamando pela vida.
Atras da árvore está o mar, olhando atento essa árvore morrer.
Suas ondas congeladas na foto estão também tristes.
A areia cinza completa o cenário de desilusão.
Mas a natureza maravilhosamente sábia ainda permite que a árvore dê seus últimos suspiros.
Tristeza e semi morte.
Lábios de deusa
Frente da minha casa
Essa foto deve ser dividida por dois, onde a maior parte é de uma árvore que eu não sei o nome, mas ela tem flores cor de rosa, mas um rosa divino.
Nunca vi uma deusa, mas se elas existem, tem os lábios dessa cor.
Do lado esquerdo tem um pé de laranjas cujos galhos estão pesados e esse ano promete ser duro de agüentar a molecada pendurada no muro.
Calculando dois dedos acima da margem inferior dessa foto, aparece o muro, com telhas envelhecidas num tom cerâmica e bem ao fundo, no canto superior direito os fios da rede elétrica pegam carona nessa linda paisagem.
Meu limão meu limoeiro
Pezinho de limão, minha mãe fotografou com o celular...
O pé de limão está entre lajotas e essas lajotas tem um musgo verdinho, que parece uma saladinha de alface.
O chão está seco e contrasta com a cor brilhante das folhas que são verdes.
A foto não fora tratada, mas a natureza brinca com as cores, onde o branco e preto harmonizam-se com os diversos tons de verde.
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